sábado, 25 de abril de 2015

CRÍTICA - VINGADORES: ERA DE ULTRON

A nova aventura dos heróis mais queridos da Marvel acabou de estrear nos cinemas. Diferente do primeiro longa, Era de Ultron traz nada menos que 10 personagens principais. O que poderia ser algo que atrapalharia a trama, acaba sendo insignificante graças ao impecável trabalho do diretor Joss Whedon.
Na nova sequência, a trama gira em torno da criação de Ultron (na voz de James Spader) por Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Bruce Banner (Mark Ruffalo), que seria uma forma de sistema inteligência artificial para proteger a terra. Acidentalmente, o experimento dá errado e Ultron acaba assumindo forma de androide com planos de destruição em massa.A equipe Vingadores é responsável pela tentativa de parar as atividades de Ultron e trazer de volta a paz mundial. Porém, a aparição dos gêmeos Wanda e Pietro Maximoff complicam ainda mais a missão dos heróis.



O roteiro não apresenta nada de muito original, na verdade, ele segue a linha do primeiro filme, que os heróis lutam contra um vilão para salvar o mundo. Mas quando falamos em Joss Whedon, podemos esperar uma história bem desenrolada e sequências de ação competentes. Nenhum personagem é mau trabalhado, cada um tem seu espaço. No entanto, é inevitável que uns se sobressaiam sobre outros. Neste caso, o destaque fica por conta da Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), que literalmente entra nas mentes alheias com uma atuação brilhante e motivações convincentes na trama.



Outro destaque é o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) que teve uma oportunidade de mostrar seu brilho nessa sequência, já que no primeiro ele foi mal aproveitado. E destacando também o Visão (Paul Bettany) que é uma das peças chaves do filme e a faz com louvor. O resto do elenco também não perde o brilho. Novamente temos Capitão América (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Viúva Negra (Scarlett Johansson), Bruce Banner (Mark Ruffalo) e o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) muito bem interpretados e numa sincronia perfeita.



Infelizmente, nem tudo é rosa, e temos um ótimo personagem desperdiçado com uma atuação mediana e totalmente descartável na história, como é o caso de Mercúrio/ Pietro (Aaron Taylor Johnson). Essa falha é preenchida graças ao belíssimo design de produção que nos oferece um cenário magnífico e uma fotografia bastante trabalhada com tons escuros e que dão um ar mais sombrio ao filme, que também é refletido pelos novos uniformes dos personagens, que são menos coloridos.
As características piadinhas estilo Marvel também conquistam o público, fã ou não, em momentos hilários, mas bastante balanceados. No mais, o filme consegue superar a primeira produção e adiciona um toque mais humanizado aos heróis. E para você que odeia Spoilers, não se preocupe, quem assistiu o trailer ou soube de algumas informações antes da estreia, não viu quase nada do que Era de Ultron nos apresenta. Vale à pena!

Nota: 9


Por Eloy Vieira

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